quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Visualizando o espectro de cores das estrelas


Um espectroscópio é um instrumento destinado a separar os diferentes componentes de um espectro óptico. Constitui-se essencialmente de uma fresta situada no plano focal de um colimador, um prisma ou rede de difração e um anteparo (tela) onde se projeta (imagem real) o feixe dispersado.

Quando fazemos passar a luz de uma lâmpada comum através de um prisma, ou até mesmo através de uma caneta esferográfica, verificamos que ela se decompõe em diversas cores. Estas cores vão do vermelho, passando pelo alaranjado, amarelo, verde, azul e violeta (as cores do arco-íris). A este conjunto de cores obtidos da decomposição da luz da lâmpada, denominamos espectro de luz.








Ora, sabemos que as estrelas são bolas de gás incandescentes, então se analisarmos a luz que chega delas devemos encontrar um espectro de linhas!

Em especial, o espectro de luz de uma lâmpada comum, ou lâmpada de filamento, é denominado de espectro contínuo, ou seja o espectro não apresenta nenhuma falha ou quebra quando é decomposto.





Já ao se analisar a luz de uma lâmpada fluorescente, verificamos que a luz se decompõe com as mesmas cores da lâmpada comum, mas seu espectro é diferente, apresenta algumas linhas bem definidas além do contínuo.




Este espectro (chamado de espectro de linhas), é diferente, porque a lâmpada fluorescente possui em seu interior um gás, o qual é excitado pela energia elétrica que passa por ele e o faz acender. Em todo e qualquer gás excitado e que emite luz, encontraremos um espectro, o qual é característico (também conhecido como impressão digital) do elemento constituinte do gás.

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